sexta-feira, 30 de julho de 2010

Continuando sobre a terceira cirurgia

Percebi assim que ele veio para o quarto, que apresentava uns espasmos. Não consegui identificar de pronto se poderia ser um anúncio de uma convulsão ou um tremor.Era muito preocupante.O assistente do cirurgião foi chamado. Mas lacônico, como de costume, só nos perguntou se os movimentos involuntários eram mesmo do tipo de um espasmo.Confirmamos. Ele , que entrou mudo, saiu calado. Nenhuma informação, nenhuma explicação que pudesse nos tranquilizar.
Na verdade, houve uma lesão, parece que já prevista,numa área do cérebro que o deixaria exposto a crises convulsivas.
Só quando ele saiu de alta e se mostrava prostrado, ausente, debilitado e trêmulo,e ligamos para a endocrinologista dele é que ficamos sabendo que ele deveria ter saído com a prescrição de fenitoína,medicamento anticonvulsivante que esqueceram de nos dar a receita médica.
A médica foi enfática, precisaríamos com urgência da medicação.
Mas a aquela hora,quem nos daria a receita? que farmácia venderia esta medicação sem a mesma?